Você sabe controlar suas finanças pessoais? Veja a seguir algumas dicas que ajudaram a manter ou voltar a ter o saldo positivo.
Durante esse período de crise financeira em que vivemos, com a instabilidade politica e econômica, tornou-se ainda mais necessário manter o controle de nossas finanças pessoais. A educação financeira nos proporciona os benefícios de aumentar nossa autonomia para as nossas decisões, permitindo um planejamento para o nosso futuro e de nossa família, poder adquirir bens, criar reservas de segurança e melhorar a nossa qualidade de vida.
Um erro comum que muitos de nós cometemos e que nos faz fechar o mês no vermelho é confiar em nossa memória para controlar nossos ganhos e despesas que realizamos. Os meios para armazenar essas informações são diversos, existem aplicativos para celular, sites, outros utilizam uma planilha eletrônica e até mesmo o bom e velho caderninho.
Mas afinal como melhorar nossas finanças?
- Faça o levantamento e mantenha atualizado, quais são os seus ganhos mensais, tanto os fixos como, por exemplo, o salario, como também os ganhos variáveis como, horas extras, rendimentos da poupança, entre outros;
- Agora faça o levantamento das despesas, classificando-os de duas formas, se a despesa é fixa (aluguel, parcela do carro, seguro) ou variável (conta de luz, alimentação, lazer);
- Depois faça uma classificação de que tipo de despesa se trata, basicamente existem três tipos, que são: desperdícios, supérfluos e necessários;
Os desperdícios precisam ser totalmente eliminados. Exemplos de desperdícios são:
- TV por assinatura, quando raramente se tem tempo para assistir;
- Manter um carro ou mais na garagem, quando não se tem tanta necessidade de tê-los;
- Academia que pagamos e não utilizamos;
- Vários cartões de crédito que cobram anuidade e são poucos utilizados;
- Manter múltiplas linhas de celular.
No caso dos supérfluos, são as coisas que não são essenciais, mas que utilizamos com frequência, como os jantares em restaurantes, o cinema, utilização do carro para ir à padaria a poucos quarteirões de casa, entre outros. Nesses casos, se faz necessário buscar meios de reduzir tais despesas e buscar formas alternativas.
Algumas despesas que são necessárias e também são despesas fixas é possível negocia-las para a sua redução, tais como o aluguel, a assinatura de internet as tarifas de conta do banco.
Nosso cartão de crédito pode ser o vilão provocando um efeito catastrófico em nosso orçamento quando mal utilizado, mas também pode ser o nosso herói quando utilizado com sabedoria. Se ele se encontra na primeira opção, ao ponto de não conseguir pagar o valor total da fatura, é aconselhável buscar formas alternativas que quitar a divida, na maioria dos casos, a taxa de juros do cartão é muito maior que os juros do cheque especial e tem aqueles que possuem a opção do empréstimo consignado, onde a taxa de juros é muito abaixo dos empréstimos convencionais.
Uma dica básica e importante para poupar é considerar o valor aplicado na poupança como uma despesa fixa, no qual nós consideramos o nosso rendimento já subtraindo o valor que se deseja poupar. Em geral as pessoas buscam reservar apenas 10% da sua renda, mas esse valor vai variar de acordo com a sua renda e a sua educação financeira.